terça-feira, 28 de outubro de 2008
Mas porquê?
Se ninguém fez qualquer tipo de imposição, ninguém fez qualquer tipo de pressão, ninguém fez nenhum tipo de chantagem, ninguém fez qualquer tipo de acção para acelarar o processo, porque carga de água é que as pessoas se comprometem livremente com prazos e depois não uns cumprem?
Soltas
Isto dos anti-depressivos faz mesmo efeito, pois estou bem mais calmo do que estava há uns tempos atrás. O "meu" projecto vai neste momento sobre rodas, faltando só retocar umas arestas para poder encaixar as peças. E o mais curioso disto tudo é que me conseguir conter, nomeadamente o meu eu mais teimoso, e as previsões é que vou conseguir alcançar os objectivos pretendidos no início, isto sem entrar em conflito com o meu grupo de trabalho...
Por outro lado, juntei mais uma pessoa ao "meu grupo". Só 2 pessoas sabem disto, mas eu procuro pessoas cujas capacidades me aparecem acima da média (e não falo só de inteligência aqui, mas também de outros atributos úteis) e sempre que possivel, é com essas pessoas que gosto de trabalhar, ou consultar quando tenho algum problema. Até hoje eram 4, mas hoje passaram a ser 5. As pessoas em causa não fazem a mínima ideia disto, nem fazem ideia de quem são, nem eu vou revelar, mas digo uma coisa, um grupo de trabalho (o que quer que fosse) com estas pessoas era imparável...
PS-> Neste momento a 4ª feira é o meu dia preferido da semana...
Sabe bem bater o sistema...
Hoje foi um dia especial para mim. Normalmente diz-se que quando uma coisa é demasiado complexa, é porque estamos a fazer da maneira errada e há uma forma muito mais simples de resolver o problema. Após tentar uma primeira abordagem que provocava resultados muitíssimo aproximados da solução correcta, finalmente arranjei uma forma mais simples de abordar o problema.
Na primeira tentativa que fiz, eu sabia que havia algo errado com os fundamentos que estava a seguir, mas não conseguia perceber o quê. Fiz então uma pergunta, que ao saber que estava errada, sabia que a resposta me ia colocar no caminho certo. E foi isso que aconteceu. Soube mesmo bem. E apartir daí o meu pensamente focou-se simplesmente em utilizar isso para lixar uma pessoa em particular. Tendo em conta que me vou lixar a mim se o fizer, vou é mas é estar caladinho, fazer de conto que resolvo o problema com a forma complexa e "jogar o meu ás" "na sombra"...
De referir que não há nada de extraordinário no meu ás, e que qualquer pessoa com o 9º ano conseguiria lá chegar, mas quando todo o sistema é montado para nos lixar a vida, sabe bem bater o sistema...
Sobre as eleições amercianas
Após ter visto aqui um comentário sobre o assunto, vou dizer o que penso sobre as eleições americanas: não quero saber. Em princípio vai ganhar o Obama, mas quer seja ele, quer seja o McCain (tem alguma coisa a ver com a marca de batatas?) é indiferente, pois nenhum deles tem poder algum? Acham mesmo que o Bush decide alguma coisa? Todos os políticos que as pessoas conhecem são apenas marionetas. Saber qual é a marioneta acho pouco relevante, gostava mais era de saber quem são os Puppeteers! (não sei qual é o termo em Português).
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Crítica
Hoje estive para ter armaado uma bronca numa aula. Um grupo fez uma apresentação e no final pergntaram se havia alguma dúvida. Eu disse que tinha uma, mas não devo ter falado alto suficiente pois a professora não reparou e avançou para a apresentação seguinte. Eis que uma colega de grupo me pergunta: "O que é que ias perguntar?" pelo que eu respondi: "Ia fodê-los!".
Acho absolutamente inaceitável que um aluno de uma universidade pegue numa frase tirada de um jornal e a transcreva como sendo verdade porque foi até foi publicada no jornal x.
Acho que a certa altura as pessoas têm que olhar para as afirmações e perguntar, mas estão a dizer isso baseado em quê, e perder a ideia de que se está no jornal é porque é verdade...
Desafio
Já não vinha cá quase há um mês. Não é que não tivesse algo para dizer ou para contar, simplesmente não me sentia motivado para isso. Há coisas que me custam abdicar e como durante o tempo que estive ausente estive a fazer coisas que me motivavam bastante, eu deixei-me continuar.
Voltei agora para falar de um desafio.
Na última mensagem que cá tinha posto, falava da raiva que tinha pela ausência de algo que me desafiasse... O desafio surgiu não em termos de complexidade (pois o desafio em si não é complexo), mas por se tratar de uma situação em que nunca tinha estado antes.
Eu já não fazia trabalhos de grupo à bastante tempo. O último que fiz foi no primeiro ano que estive na FEP e o meu grupo foi para o trabalho completamente em branco. Posso dizer que nesse dia arrisquei sem medo. Fui eu o primeiro e meter as mãos no fogo, sabendo que mesmo que o fizesse me queimaria à mesma. Tive 13 nesse trabalho. Demorou no total 3 horas a fazê-lo. Não houve qualquer tipo de apresentação envolvida...
Na última semana tive que fazer 2 apresentações. Já não fazia nenhuma desde o 9º ano, isto claro que excluindo aquele irreal dia em que a prof de Macro chegou à aula completamente rouca e me pôs a ler os slides para o resto da turma. Não tenho medo de falar em público. Por norma evito-o, pois muitas vezes as minhas visões sobre determinados assuntos são recebidos com choque por parte da maioria das pessoas.
O desafio de que falo é então um trabalho de grupo. Mas não é um trabalho de grupo qualquer. É um trabalho continuo de 3 meses, onde todas as semanas há sempre uma tarefa a realizar. Isto implica trabalhar directamente com as mesmas pessoas todas as semanas até Dezembro, havendo por isso que gerir uma série de situações, entre elas os perfis das diversas pessoas envolvidas.
O desafio não está em gerir as personalidades dos outros, pois apesar de algumas atitudes e comportamentos que eu discordo, não criei anti-corpos com ninguém do meu grupo. O desafio para mim está em gerir a minha própria personalidade.
Eu sou bastante teimoso e, apesar do que muita gente pensa sobre mim, bastante prefeccionista. Eu gosto das coisas perfeitas, o que é o mesmo que dizer, feitas à minha maneira. Não pertendo que todas as pessoas pensem da mesma maneira do que eu, alías até me dou melhor com pessoas com visões sobre as coisas diferentes das minhas, mas não suporto que descartem a minha opinião sem argumentos fundamentados. Na tarefa que tive que apresentar hoje, eu conseguia defender, explicar, justificar... tudo, excepto uma pergunta que lá foi colocada. E não conseguia justificá-la pelo simples facto de achar que não fazia sentido na trabalho em questão.
Eu já tive que em debates defender posições com as quais não concordava, e ter ganho esses debates, mas nesses casos aconteceu porque havia argumentos para sustentar essa posição. Eu podia achar que os argumentos contrários teriam mais razão de ser e inclusivé não mudei a minha opinião sobre os assuntos, haviam argumentos válidos para se ter uma determinada opinião. Neste caso não, uma pergunta ali, colocada contra a minha vontade e porque sim, não havendo ninguém que desse um argumento que justificasse a sua presença. E no entanto estive a dar apoio para quem teve de justificar aquilo o melhor possível, apesar de na minha cabeça só circularem as palavras: "é bem feito que isto não devia estar aí". E é esse o meu desafio, ignorar a minha visão sobre as coisas, e pensar no objectivo comum.
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