quarta-feira, 24 de março de 2010

Sobre a pirataria

A segundo tema que queria abordar diz respeito à pirataria, principalmente no que diz respeito a filmes e séries.

Eu sou 100% contra a pirataria. Quando há alguma série que eu goste compro, e no que diz respeito aos filmes vou vê-los primeiro ao cinema e depois pondero a sua possível aquisição. Eu sei que se tratam de coisas que não são baratas, mas não gasto nisso tanto dinheiro assim, há gente que gasta mais dinheiro do que isso em noitadas ao longo das Semanas Académicas e há gente com bem mais dinheiro do que eu a "sacar" filmes e séries da net.

Uma das séries que possuo em casa é "Friends". Sou um grande fã, comprei (juntamente com a minha irmã) todas as temporadas da séries e já a vi dezenas de vezes, de tal forma que já sei o que eles vão dizer ainda antes de o dizerem.

Há motivos pelos quais eu entendo que as pessoas façam downloads. Os DVD são caros, as séries e os filmes demoram muito tempo a cá chegar...

Havia um site (penso que já foi removido) no qual uma pessoa podia encontrar todos os episódios das mais variadas séries. Os episódios eram lá colocados, havia limites à quantidade de episódios que uma pessoa podia ver por dia, e nenhum tinha legendas. Eu aproveitava aí para seguir Dr. House, Anatomia de Grey, Heroes e How I Met Your Mother. Fazia-o porque não gosto de esperar os meses que demora até sair na televisão portuguesa, sendo que tenho todas as temporadas de Dr. House e Anatomia de Grey que saíram até agora, tenho as duas primeiras temporadas de Heroes (não gostei das restantes) e ainda estou a ponderar a aquisição do HIMYM.

Certo dia enquanto navegava por esse website à espera de actualizações, decidi ver um dos meus episódios preferidos de Friends. Não é o mesmo espanto quando vejo cenas que nunca tinha visto nos DVD e que o episódio tinha a duração de 25 minutos, mais 25% do que aquilo que vem nos DVD. Fiquei furioso, aliás em determinados episódios as cenas cortadas em Portugal tiram todo a lógica ao episódio. Não se tratando de cenas que pudessem ferir a susceptibilidade de alguém, não é compreensível o porquê dessa atitude. Aliás, torna bem difícil depois defender que se deve adquirir as versões originais, principalmente porque no momento só me apeteceu ir a Internet e fazer o download de todas as temporadas...

Sobre os preservativos

Venho aproveitar para falar de dois temas distintos. Em ambos os casos tratam-se de situações que já queria ter falado aqui, mas a janela de oportunidade perdeu-se pelo que só agora vou falar deles.

O primeiro está relacionado com a posição da Igreja Católica sobre o uso do preservativo e umas declarações polémicas feitas pelo Papa.

Hoje no Facebook vi uma referência a essa situação e a essas declarações daí estar a trazer esse tema.

O Papa terá dito: "Não se pode resolver (o problema da sida) com a distribuição de preservativos", "pelo contrário, a sua utilização agrava o problema".

PS - A citação foi retirada aqui.

Eu não tenho nenhum carinho especial por qualquer religião ou figura religiosa nem nada contra ou a favor à utilização dos preservativos.

Assim, visto isto numa posição neutra relativamente ao assunto, não posso deixar de considerar que o Papa tem alguma razão. Parece-me óbvio que o preservativo é o método de contracepção que mais protege as pessoas contra doenças sexualmente transmissíveis, mas não é 100% eficaz. E as pessoas continuam a confiar no preservativo como algo de garantido para continuar a ter todo o tipo de comportamentos absolutamente aberrantes.

Não quero com isto defender uma posição do género sexo só depois do casamento. Não critico quem o faça (se é que ainda há alguém) nem critico quem pense de maneira diferente, só que não entendo a necessidade de foder tudo o que mexa.

Vai uns anos e na Queima das Fitas do Porto estava uma equipa do Porto Canal a cobrir o evento e na equipa estava um apresentador e uma apresentadora de um programa sobre sexualidade. E eles estavam a defender que os rapazes deveriam andar sempre com um preservativo guardado na carteira. Eu fiquei pasmado. Mas será que há mesmo a necessidade de foder tudo o que passa pela frente? Não podem ter dois dedos de testa e controlar-se um bocado? Mais não seja até arranjarem um posto de venda? Têm que ter na carteira? Isto parece-me muito exagerado...

Por isso neste ponto acho que o Papa tem uma certa razão. Enquanto as pessoas não se abstiverem de ter comportamentos arriscados, o preservativo não vai resolver nada. Aliás se se continuar com esta atitude de que tem preservativo é invulnerável, não digo que vá agravar os números da SIDA, mas também não me parecem que melhorem...