quarta-feira, 24 de março de 2010

Sobre os preservativos

Venho aproveitar para falar de dois temas distintos. Em ambos os casos tratam-se de situações que já queria ter falado aqui, mas a janela de oportunidade perdeu-se pelo que só agora vou falar deles.

O primeiro está relacionado com a posição da Igreja Católica sobre o uso do preservativo e umas declarações polémicas feitas pelo Papa.

Hoje no Facebook vi uma referência a essa situação e a essas declarações daí estar a trazer esse tema.

O Papa terá dito: "Não se pode resolver (o problema da sida) com a distribuição de preservativos", "pelo contrário, a sua utilização agrava o problema".

PS - A citação foi retirada aqui.

Eu não tenho nenhum carinho especial por qualquer religião ou figura religiosa nem nada contra ou a favor à utilização dos preservativos.

Assim, visto isto numa posição neutra relativamente ao assunto, não posso deixar de considerar que o Papa tem alguma razão. Parece-me óbvio que o preservativo é o método de contracepção que mais protege as pessoas contra doenças sexualmente transmissíveis, mas não é 100% eficaz. E as pessoas continuam a confiar no preservativo como algo de garantido para continuar a ter todo o tipo de comportamentos absolutamente aberrantes.

Não quero com isto defender uma posição do género sexo só depois do casamento. Não critico quem o faça (se é que ainda há alguém) nem critico quem pense de maneira diferente, só que não entendo a necessidade de foder tudo o que mexa.

Vai uns anos e na Queima das Fitas do Porto estava uma equipa do Porto Canal a cobrir o evento e na equipa estava um apresentador e uma apresentadora de um programa sobre sexualidade. E eles estavam a defender que os rapazes deveriam andar sempre com um preservativo guardado na carteira. Eu fiquei pasmado. Mas será que há mesmo a necessidade de foder tudo o que passa pela frente? Não podem ter dois dedos de testa e controlar-se um bocado? Mais não seja até arranjarem um posto de venda? Têm que ter na carteira? Isto parece-me muito exagerado...

Por isso neste ponto acho que o Papa tem uma certa razão. Enquanto as pessoas não se abstiverem de ter comportamentos arriscados, o preservativo não vai resolver nada. Aliás se se continuar com esta atitude de que tem preservativo é invulnerável, não digo que vá agravar os números da SIDA, mas também não me parecem que melhorem...

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